Brasil na Copa do Mundo FIFA
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Seleção Brasileira de Futebol |
|
Alcunhas? |
Verde-Amarela
Canarinho |
Associação |
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) |
Confederação |
CONMEBOL |
Material desportivo? |
Nike |
Treinador |
Luiz Felipe Scolari1 2 |
Capitão |
Lúcio |
Mais participações |
Cafu (148) |
Artilheiro |
Pelé (95) |
|
[Expandir]FIFA |
Código |
BRA |
Ranking |
33 |
Melhor colocação |
1 (setembro de 1993,
de abril a outubro de 1994, de fevereiro a outubro de 1995, de janeiro
a outubro de 1996, de fevereiro a outubro de 1997, de fevereiro a
outubro de 1998, de janeiro a outubro de 1999, de janeiro a outubro de
2000, de janeiro a outubro de 2001, de julho a outubro de 2002, de
janeiro a outubro de 2003, de janeiro a outubro de 2004, de janeiro a
outubro de 2005, de janeiro a outubro de 2006, de janeiro a outubro de
2007 e de julho a outubro de 2009)3 |
Pior colocação |
8 (agosto de 1993)3 |
|
[Expandir]Elo |
Ranking |
1 |
Melhor colocação |
1 (março de 1953) |
Pior colocação |
18 (novembro de 2001) |
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editar |
A
Seleção Brasileira é a única a participar de todas as copas do mundo de
futebol. É também a única seleção pentacampeã mundial.
No
Uruguai, em
1930, o
Brasil esteve presente para a disputa da 1ª
Copa do Mundo, mas um desentendimento entre times do
Estado do Rio de Janeiro e times do
Estado de São Paulo,
ao preparar a escolha de seus jogadores, fez com que os melhores
jogadores não participassem. A seleção entrou em um triangular com
Iugoslávia e
Bolívia, onde somente o primeiro do grupo se classificaria. A
Iugoslávia venceu o
Brasil por 2
gols a 1 e a
Bolívia por 4-0, e se classificou, eliminando na primeira fase o
Brasil.
Na
Copa do Mundo de 1934, o
Brasil foi eliminado ainda na primeira partida, no jogo contra a
Espanha, onde perdeu por 3 a 1. Assim, a
Seleção Brasileira aproveitou a viagem para realizar dois
jogos amistosos. O primeiro em
Belgrado, onde perdeu para a
Seleção da Iugoslávia pelo placar 8 a 4. O segundo em
Zagreb, onde empatou sem gols com o Gradjanski, uma equipe local.
Na
França, a
Seleção Brasileira obteve o terceiro lugar, sua melhor colocação até então nas
Copas do Mundo. Eliminou a
Polônia nas oitavas de final e a
Tchecoslováquia nas quartas, perdendo para a
Itália na semifinal. Ganhou da
Suécia na disputa do 3º lugar.
Leônidas da Silva conhecido como
Diamante Negro, foi o artilheiro da competição com 7
gols.
Na
Copa do Mundo de
1950 a
Seleção Brasileira era tido como
favorito ao título. Se classificou em 1º em seu grupo e, no quadrangular final, goleou
Suécia pelo placar de 7-1 e
Seleção Espanhola por 6-1. Precisava somente de um empate contra o
Uruguai para obter o título, porém, o
Uruguai venceu o
Brasil por
2-1 de virada. A partida foi realizada no estádio
Maracanã,
construído especialmente para a Copa. A tragédia foi tão grande que o
fato passou a ser chamado de "Maracanazo" pela imprensa hispânica.
Na
Copa do Mundo de
1954, o
Brasil, pela primeira vez, usou o uniforme com a camisa amarela e o calção azul. Depois da derrota no
Mundial de 1950, o uniforme antigo (camisa branca e calção azul usado desde
1919) foi considerado azarado. A
Seleção Brasileira
estava em um período de entressafra, e a desorganização era tão grande,
que os jogadores mal sabiam o regulamento da competição. O
Brasil conseguiu se classificar, vencendo o
México e empatando com a
Iugoslávia, mas nas quartas-de-final enfrentou a poderosa
Hungria de
Kocsis e
Puskás, sensação daquela
Copa, e perdeu de 4-2, sendo eliminada. O
O primeiro título do
Brasil. A seleção ficou em 1º lugar num grupo forte, que tinha
Inglaterra,
União Soviética e
Áustria. Ganhou com dificuldade do
País de Gales, que utilizava um esquema fortemente defensivo, nas quartas-de-final. Na semifinal, goleou por 5-2 a
França. A final foi disputada no Estádio
Råsunda entre
Brasil e
Suécia. O
Brasil perde o sorteio e joga de azul, ambos os times tinham o uniforme nº 1 em amarelo. A
Seleção Brasileira vence por 5-2, mesmo placar que aplicara na semifinal. Nesta partida, a seleção tinha jogadores como:
Pelé, Vavá, Zito, Mazzolla,
Garrincha, Didi, Gilmar,
Zagallo, entre outros. Assim o
Brasil sagrava-se pela primeira vez Campeão Mundial de Futebol. Marcando para o mundo o surgimento de
Edson Arantes do Nascimento, o
Pelé.
A
seleção faz seu bicampeonato nesta
Copa. O
Brasil se classificou em 1º do grupo. Eliminou a
Inglaterra nas quarta-de-final e o
Chile na semifinal. Na final, o Brasil venceu a
Tchecoslováquia por 3-1
gols. Os jogadores
Garrincha, Nilton Santos,
Zagallo e Vavá foram grandes destaques.
Na busca pelo tricampeonato, o
Brasil apresentou um time desorganizado e extremamente confuso, chegando a convocar mais de 40 jogadores. A
Seleção acabou eliminada ainda na primeira fase, após perder para
Portugal por 3-1
gols. Partida marcada pelas jogadas violentas contra
Pelé.
Brasil e
Itália duelaram no estádio de
Azteca,
México, disputando o título de Primeira Seleção Tricampeã Mundial.
Brasil venceu a competição por 4 x 1
gols, conquistando a
Taça Jules Rimet. A
Seleção Brasileira da época, que, para evitar a repetição do fiasco de
1966, realizou grande preparo físico e organização antes da Copa, foi considerada uma das melhores da História.
Alemanha Ocidental 1974[editar]
Zagallo e sua equipe, agora sem o
Pelé,
tentaram o tetracampeonato com um time muito discutido pela imprensa
brasileira. Mas a Seleção não resistiu à inovação colocada em campo
pela Laranja Mecânica da Holanda, e acabou em quarto lugar após perder
para a Polônia.
Argentina 1978[editar]
A Copa da
Argentina
é certamente a mais suspeita das copas. O Brasil conquistou o terceiro
lugar, invicto, mais empatando do que vencendo. Só não chegou à final
por causa da suspeitíssima goleada de 6 a 0 da Argentina contra o
Peru. Depois da vitória argentina, torcedores brasileiros foram humilhados e agredidos por torcedores locais: numa agência da
Varig, sob ameaça de agressão. Nesta Copa, o técnico
Cláudio Coutinho
criou uma das jóias do anedotário futebolístico ao afirmar que o Brasil
foi o campeão moral da competição, frase que virou motivo de gozação.
Espanha 1982[editar]
A Seleção Brasileira era considerada a melhor equipe do mundo,
recheada de craques como Zico, Sócrates e Falcão, comandados por Telê
Santana. Mas na partida contra a Itália, Paolo Rossi marca três gols e
decreta a
tragédia do Sarriá.
México 1986[editar]
Problemas variados atrapalharam o Brasil na Copa de 1986. Várias
lesões atrapalharam a formação de um time tão forte quanto o de 1982:
Cerezo foi cortado, Zico e Falcão não tinham condições de serem
titulares. Renato Gaúcho foi cortado por indisciplina e Leandro o
acompanhou, em solidariedade. No desembarque no México, Zico fazia
tratamento intensivo para poder se recuperar a tempo de jogar; Júnior e
Sócrates não estavam em suas melhores condições físicas. No início da
Copa do México, a esperança era de repetir a campanha de 1970. Zico e
companhia ganharam sofrendo os 2 primeiros jogos; o primeiro contra uma
uma supreendente (para a época) Espanha, e com a ajuda do juiz que não
viu que o arqueiro brasileiro Carlos retirou uma bola de dentro do gol.
O segundo contra a Argélia que diferente da copa anterior, não
surpeendeu ninguem, o jogo poderia e deveria ter sido facil, mas não
foi. Jogaram melhor nos outros dois, contra a Irlanda e depois contra a
Polonia, o Brasil mostrou sua superioridade no futebol mundial. Mas
acabaram eliminados nas quartas-de-final pela França de Platini nos
pênaltis. Apesar dos pesares, no final das contas teve uma efetividade
melhor que a poderosa seleção de 1982, mesmo apresentando um futebol
inferior, mas não foi suficiente para passar pelas França. Telê Santana
ganhava de vez a fama de pé frio. .
Itália 1990[editar]
O Brasil havia ganho a Copa América de 1989, após 40 anos sem o
título, e havia animação quanto ao possível desempenho do Brasil na
Copa. Mas, treinada por Sebastião Lazaroni, a Seleção Brasileira não
foi bem. Utilizando pela primeira vez o esquema 3-5-2, o time foi
considerado muito defensivo e com um futebol ultrapassado. A Seleção
obteve magras vitórias na primeira fase. O confronto entre Brasil e
Argentina pelas oitavas de final foi um dos piores jogos da historia da
copa. A lesão de Romário e a falta de união do grupo de jogadores foi
apontada como a principal causa para a eliminação. Com o ambiente
interno dividido por intrigas entre jogadores e comissão técnica. O
futebol sofreu um grande abalo emocional apos esta copa. Tendo reflexo
inclusive nos espaços na midia.
Estados Unidos 1994[editar]
Após um jejum de 24 anos sem conquista, a equipe brasileira foi para
a Copa do Mundo dos Estados Unidos em 1994 desacreditada. Seu técnico,
Carlos Alberto Parreira, com fama de turrão, convocou Romário, que era
unanimidade nacional, apenas nas últimas partidas das eliminatóras na
partida , onde Romário marcou varias vezes. A dupla Romário e Bebeto
fez grandes apresentações e levaram o Brasil à final. Numa partida sem
gols, Brasil e Itália fizeram a primeira final de Copa do Mundo
definida por pênaltis. O tetracampeonato veio após Roberto Baggio
mandar a bola aos ares e finalizar 3 a 2 . O campeonato serviu como uma
redenção a quem ja desacreditava no futebol como esporte nacional.
França 1998[editar]
A esperança do penta estava toda depositada na dupla que havia feito
sucesso nos anos anteriores, Ronaldo e Romário. Mas pouco antes da
Copa, o
Baixinho foi cortado. A Seleção apresentou-se como um
bom time, mas havia dúvidas se era forte o suficiente para conquistar o
título, pois apresentava deficiências que poderiam ser fatais em algum
momento. Após uma difícil semifinal contra a talentosa Holanda, jogo
que era considerado por alguns "a final antecipada", parecia que a
Seleção conquistaria o penta. Mas a final contra a França foi, talvez,
a mais estranha de todas as finais de Copa já realizadas. Ronaldo, o
"Fenômeno", então considerado o melhor jogador do mundo, teve problemas
que, até hoje, são motivos de controvérsia durante a final contra os
donos da casa: citaram-se a possibilidade de convulsões, cansaço ou até
mesmo uma má atuação proposital. O Brasil foi goleado pela França de
Zidane por 3 a 0 em péssima atuação de todo o time, o que gera até hoje
comentários de que a Copa poderia ter sido "vendida".
Coréia do Sul/Japão 2002[editar]
A seleção brasileira, na preparação para a Copa, não vinha
apresentando bons resultados e a mudança constante de técnicos
preocupava. O Brasil havia sido eliminado da
Copa das Confederações e da
Copa América, perdendo para a fraca seleção de
Honduras. As eliminatórias foram sofridas, com o Brasil classificando em 3º lugar. Mas aí chegou o técnico
Luís Felipe Scolari,
famoso pelo seu pulso firme e seriedade. Ele comandou a seleção na Copa
do Mundo de 2002 e não cedeu à pressão popular optando por não convocar
Romário. Com um futebol pragmático, buscando o resultado, mas sem negar
o talento brasileiro, a Seleção de Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho
obteve uma campanha numericamente perfeita: sete vitórias em sete
jogos. Ronaldo marca dois gols na final, contra a Alemanha, e espanta o
fantasma de quatro anos antes. Brasil pentacampeão mundial de futebol.
Alemanha 2006[editar]
A Seleção Brasileira entrou como natural favorita, devido à campanha da última Copa. Seu ataque era chamado de
Quadrado Mágico
(Ronaldo, Ronaldinho, Kaká e Adriano). Porém, a seleção não inspirava
confiança à todos: havia poucos treinos, farra na concentração e
declarações arrogantes. Notava-se, portanto, uma situação inversa à de
2002, onde a seriedade era total. Nos primeiros jogos, o Brasil
demonstrava apatia e lentidão em campo, e classificou-se devido à pouca
força dos adversários. Os comandados de
Carlos Alberto Parreira acabaram caindo novamente diante dos carrascos franceses, liderados por
Zidane e
Henry. A derrota por um a zero foi decretada com o gol de
Thierry Henry.
África do Sul 2010[editar]
A Seleção Brasileira, comandada pelo capitão do tetracampeonato de
1994, Dunga, venceu tudo que disputou antes da Copa do Mundo de 2010: a
Copa das Confederações, a Copa América, e ficou em 1º das
Eliminatórias. O Brasil chegava como favorito. O desempenho do técnico
era excelente. Na Copa, ficou em 1º lugar de seu grupo, vencendo duas
partidas e empatando uma, a partida contra Portugal. Derrotou o Chile
nas Oitavas-de-Final, e nas Quartas-de-Final, contra a Holanda, saiu
vencendo por 1x0 no primeiro tempo, porém, a seleção voltou
irreconhecível no segundo, não jogando o belo futebol apresentado no
começo. Em duas jogadas aéreas do jogador
Sneijder,
o Brasil cedeu e sofreu a virada por 2 a 1, decretando o fim da segunda
Era Dunga e também a eliminação brasileira na Copa. Vários motivos para
a eliminação foram apontados pela torcida.
Ano |
Desempenho |
Colocação |
J |
V |
E |
D |
GP |
GC |
1930
|
primeira fase
|
6
|
2
|
1
|
0
|
1
|
5
|
2
|
1934
|
primeira fase
|
14
|
1
|
0
|
0
|
1
|
1
|
3
|
1938
|
terceira colocação
|
3
|
5
|
3
|
1
|
1
|
14
|
11
|
1950
|
vice-campeões
|
2
|
6
|
4
|
1
|
1
|
22
|
6
|
1954
|
quartas-de-final
|
5
|
3
|
1
|
1
|
1
|
8
|
5
|
1958
|
campeões
|
1
|
6
|
5
|
1
|
0
|
16
|
4
|
1962
|
campeões
|
1
|
6
|
5
|
1
|
0
|
14
|
5
|
1966
|
primeira fase
|
11
|
3
|
1
|
0
|
2
|
4
|
6
|
1970
|
campeões
|
1
|
6
|
6
|
0
|
0
|
19
|
7
|
1974
|
quarta colocação
|
4
|
7
|
3
|
2
|
2
|
6
|
4
|
1978
|
terceira colocação
|
3
|
7
|
4
|
3
|
0
|
10
|
3
|
1982
|
quartas-de-final
|
5
|
5
|
4
|
0
|
1
|
15
|
6
|
1986
|
quartas-de-final
|
5
|
5
|
4
|
1
|
0
|
10
|
1
|
1990
|
oitavas-de-final
|
9
|
4
|
3
|
0
|
1
|
4
|
2
|
1994
|
campeões
|
1
|
7
|
5
|
2
|
0
|
11
|
3
|
1998
|
vice-campeões
|
2
|
7
|
4
|
1
|
2
|
14
|
10
|
2002
|
campeões
|
1
|
7
|
7
|
0
|
0
|
18
|
4
|
2006
|
quartas-de-final
|
5
|
5
|
4
|
0
|
1
|
10
|
2
|
2010
|
quartas-de-final
|
5
|
5
|
3
|
1
|
1
|
9
|
4
|
Total
|
5/18
|
5º Lugar (ranking da FIFA em 30 de junho de 2011)4 5
|
97
|
67
|
15
|
15
|
210
|
88
|
Ligações externas[editar]
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